4 de fev. de 2013

6 A GRANDE TRIBULAÇÃO




A Grande Tribulação começará logo após o arrebatamento e este momento escatológico será de sete anos divididos em dois períodos, tendo cada um três anos e meio de duração. Seu fim se dará através da gloriosa vinda visível de Cristo a terra.


6.1 A NATUREZA, O CARÁTER E O PROPÓSITO DA GRANDE TRIBULAÇÃO

Já abordado anteriormente, que esse será um período de grande terror, como nunca se viu, é também chamado na Palavra de Deus “grande aflição”, a “aflição de Jacó”, será um período em que o anticristo reinará sobre a terra.

Mateus 24:21 – “porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais.”

Existem várias outras palavras usadas no Antigo e no Novo Testamento em referência ao período da Grande Tribulação:

1)    ira (Ap 6.16,17; 11.18; 14.19; 15.1,7; 16.1,19; l Ts 1.9,10; 5.9; Sf 1.15,18);
2)    julgamento (Ap 14.7; 15.4; 16.5-7; 19.2);
3)    indignação (Is 26.20,21; 34.1-3);
4)    castigo (Is 24.20,21);
5)    hora do julgamento (Ap 3.10);
6)    hora de angústia (Jr 30.7);
7)    destruição (Jl 1.15);
8)    trevas (Jl 2.2; Sf 1.14-18; Am 5.18).

Então a natureza da Grande Tribulação claramente é demonstrada como "ira" e "julgamento" divino. Não há dúvida de que esse período testemunhará o derramamento da ira divina por toda a terra.

Apocalipse 3:10 – "Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra".

Esse período tem em vista "os que habitam sobre a terra", ou seja, aqueles que fizeram da terra sua firme habitação e não o reino dos céus.
Com base nessas passagens, torna-se claro que a natureza desse período é de ira (Sf 1.15,18; l Ts 1.10; 5.9; Ap 6.16,17; 11.18; 14.10,19; 15.1,7; 16.1,19), julgamento (Ap 14.7; 15.4; 16.5,7; 19.2), indignação (Is 26.20,21; 34.1-3), provação (Ap 3.10), problemas (Jr 30.7; Sf 1.14,15; Dn 12.1), destruição (Jl 1.15; l Ts 5.3), escuridão (Jl 2.2; Am 5.18; Sf 1.14-18), desolação (Dn 9.27; Sf 1.14,15), transtorno (Is 24.1-4,19-21), castigo (Is 24.20,21). Esse período é particularmente a hora em que a ira e o juízo de Deus caem sobre a terra. Não é ira dos homens, nem ira de Satanás, a não ser à medida que Deus os utilize como canais para execução de Sua vontade; é uma tribulação de Deus. Esse período difere de toda a tribulação anterior não apenas em intensidade, mas também em tipo, já que vem do próprio Deus.
O propósito de Deus em relação a Israel na tribulação é promover a conversão de uma multidão de judeus que entrarão nas bênçãos do reino e experimentarão o cumprimento de todas as alianças de Israel. Serão os remanescentes dos Judeus.
O segundo grande propósito da tribulação é derramar juízo sobre homens e nações descrentes.

Isaías 26.21 – “Pois eis que o SENHOR sai do seu lugar, para castigar a iniqüidade dos moradores da terra....”

2 Tessalonicenses 2:12 – “A fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.”

Com base nessas passagens, podemos ver que Deus está julgando as nações da terra por causa de sua infidelidade, por não terem aceitado a verdade de Deus, Jesus, antes o rejeitaram.


6.2 A SEPTUAGÉSIMA SEMANA DE DANIEL

Para entender os elementos de tempo no período tribulacional, é necessário compreender à profecia da septuagésima semana de Daniel (Dn 9.24-27).

Daniel 9:24-27 – “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas. Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.

Essa profecia das 70 semanas de Daniel demonstra a verdade das Escrituras. Ela nos dará o cumprimento exato do primeiro advento de Cristo à terra. Apenas um Deus onisciente poderia prever com mais de quinhentos anos de antecedência o momento em que o Messias se apresentaria em Jerusalém para apresentar-se como "Príncipe" de Israel.
Iremos, porém, nos prender com mais detalhes na ultima semana desta profecia, a septuagésima semana, que refere-se ao período da grande tribulação. A maior parte do Livro de Apocalipse é simplesmente uma expansão da profecia de Daniel dentro do painel cronológico esboçado pela septuagésima semana, que é dividida em dois períodos iguais, cada um se estendendo por 1260 dias, ou 42 meses, ou 3 anos e meio (Ap 11.2,3; 12.6,14; 13.5).
Antes de apurar a cronologia dessa profecia, é necessário entender o termo semanas conforme usado por
Daniel.
A palavra hebraica é shabua, que literalmente significa "sete", e seria bom ler a passagem dessa maneira. Desse modo o v. 24 do nono capítulo de Daniel afirma simplesmente que "setenta setes estão determinados"... e o que são esses "setes"? Deve ser definido pelo contexto e por outras passagens das Escrituras. Os judeus tinham um "sete" de anos bem como um "sete" de dias. E essa "semana" bíblica de “anos” era tão conhecida dos judeus quanto uma "semana" de dias, em alguns aspectos, até mais importante. No velho testamento era comum o uso de “semana de anos”, Levítico 25:8, Ezequiel 4:6, Gênesis 29:20 a 28.
Estas semanas que a profecia de Daniel se refere não são semanas de DIAS, são semanas de ANOS, ou seja, para cada dia da semana se conta um ano, desta forma para cada semana teremos sete anos no lugar de sete dias, formando assim uma semana de anos.
Foi dito a Daniel que esse período de setenta semanas, ou 490 anos, está determinado "sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade" (Dn 9.24). De acordo com Daniel 9:24-27, as setentas semanas se dividem em três partes:

*      07 Semanas
Daniel 9:25
49 anos
*      62 Semanas
Daniel 9:25
434 anos
*      01 Semana
Daniel 9:27
7 anos

A profecia se dá inicio a partir da ordem para restaurar e edificar Jerusalém. Quando examinamos o decreto de Artaxerxes, estabelecido no seu vigésimo ano e registrado em Neemias 2.1-8, vemos que é dada permissão para a reconstrução de Jerusalém. Esse constitui o início do período profético indicado por Deus nessa profecia. O decreto persa que restaurou a autonomia de Judá foi publicado no mês judeu de Nisã. Pode-se, aliás, datar do primeiro dia do mês de Nisã. Logo, as setenta semanas devem ser calculadas a partir de primeiro de Nisã de 445 a.C.
Daniel escreve: "Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas". Vemos aqui a contagem da primeira divisão, sete semanas (ou 49 anos), período da ordem para restaurar a cidade 445 a.C., até o momento em que a cidade ficou totalmente reconstruída aproximadamente em 397 a.C., em seguida sessenta e duas semanas (ou 434 anos), segunda parte da divisão, até o Ungido, ao Príncipe, Jesus. O momento em que Cristo iria nascer, morrer, e logo após Jerusalém seria invadida e destruída pelo Império Romano, o que de fato aconteceu em 70 d.C.  Esta palavra se cumpriu literalmente no período previsto.
Então desde a saída da ordem em 14 de março de 445 a.C., passou 7 semanas + 62 semanas, total 69 semanas, ou 483 anos, até ao Ungido, Jesus. Somente Deus poderia mostrar com tanta precisão este acontecimento. Não é em vão que vemos no Evangelho de Mateus, magos vindo do oriente a procura do Rei dos judeus, pois os magos analisavam as profecias de Daniel cuidadosamente, pois Daniel se tornara chefe supremo de todos os sábios da Babilônia (Dn 2:48) quando salvou a vida de todos os magos e sábios daquela época ao interpretar o sonho de Nabucodonosor.
A exatidão da profecia de Daniel é observada quando ele cita: "Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido" (Dn 9.26).
A terceira divisão, a última das setentas semanas de Daniel é ainda futura, ainda não se cumpriu, pois trata-se do período da grande tribulação, a septuagésima semana de Daniel. Ela terá a duração de 7 anos, que será dividida em duas partes de três anos e meio Daniel 9:27 , Apocalipse 11:1-3, Apocalipse 12:6,14, Apocalipse 13:5, onde:

·      Quarenta e dois meses
é igual a três anos e meio
·      Mil duzentos e sessenta dias
é igual a três anos e meio
·      Tempo e tempos e metade de um tempo
é igual a três anos e meio

Fica evidente, com base em Daniel 9.27, que a septuagésima semana terá a aliança feita entre "muitos" por uma semana, ou por sete anos. Essa "uma semana", demonstra que esse período terá sete anos de duração. A questão que deve ser encarada é a identidade daquele que faz a aliança. Daniel o identifica como "ele" em 9.27. Referindo-se ao "príncipe que há de vir" no versículo anterior. Existem dois príncipes mencionados: primeiro, o "ungido", Jesus. O segundo, o "príncipe que há de vir". A expressão "o príncipe que virá", trata-se claramente do anticristo.

Então temos na septuagésima semanas algumas características:

1)   A septuagésima semana é um período de sete anos que se estende profeticamente entre o arrebatamento da igreja e o retorno de Cristo na Sua glória.
2)   A septuagésima semana também dá a exata estrutura cronológica para os grandes acontecimentos registrados nos capítulos de 6 a 19 do livro de Apocalipse.
3)   A septuagésima semana terá início com a realização de uma "firme aliança" entre o anticristo e o povo judeu.
4)   No meio da septuagésima semana, o anticristo reverterá subitamente sua postura amistosa para com os judeus e fará "cessar os sacrifícios".
5)   A quebra da "firme aliança" entre os judeus e o anticristo iniciará um período inigualável de "desolações" para o povo judeu.
6)   O final desse período de sete anos trará ao fim toda a série das setenta semanas.


6.3 HAVERÁ SALVAÇÃO NA GRANDE TRIBULAÇÃO?

Na grande tribulação haverá dois grupos de salvos relatados nas escrituras:

1)   O primeiro refere-se a alguns que não se dobrarão ao reino do anticristo e se converterão neste período.
2)   O outro será o remanescente de Israel, 144 mil narrados nas escrituras, que também serão salvos no final da grande tribulação.

O primeiro grupo são os que vencerem a grande tribulação, por não adorarem a Besta, nem a sua imagem, e também não receberem a sua marca. Eles também são os “escolhidos”. Após o arrebatamento um grande número de crentes, que não foram fiéis no tempo da graça, ficará na “fornalha” (grande tribulação), dentre esse grande número, levantar-se-ão aqueles que darão a própria vida por amor a Cristo.

Apocalipse 7:13-15 – “Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro, razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário...”

João narra uma visão gloriosa, um grupo com vestiduras brancas, em que o próprio Senhor responde que são os que vêm da grande tribulação, os que se converteram neste período e lavaram suas vestiduras no sangue de Cristo. Vemos nesta visão apocalíptica alguns salvos que virão da grande tribulação.
Em outro momento vemos que estes para serem salvos serão mártires.

Apocalipse 20:4 – “Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão...”

Podemos observar aqui, “...dos decapitados por causa do testemunho de Jesus...”, para alcançar a salvação neste período de grande tribulação terão que entregar as suas próprias vidas por amor a Jesus. O anticristo implantará um governo autoritário e absoluto, onde todos os que se opuserem a esse governo serão taxados como rebeldes, todos os que por amor a Jesus se opuserem a esse governo serão mortos, esses serão os mártires da grande tribulação.
Mas um grande alerta também é dado em Apocalipse 14.

Apocalipse 14:9-12 – “Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome. Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.”

Todos os que não tiverem a coragem de entregar a sua vida por amor a Cristo, e não se opuserem ao governo do anticristo, antes, aceitarem a sua marca, estarão condenados e já não haverá salvação para estes.

O segundo grupo destacado será o remanescente de Israel. O Senhor sempre prometeu salvação a Israel como nação, isto ocorrerá através de um grupo remanescente de 144 mil judeus, que no final da grande tribulação clamarão por Cristo.

Romanos 11:26-27 – “E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades. Esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados.”

Isaías 59:20-21 – “Virá o Redentor a Sião e aos de Jacó que se converterem, diz o Senhor. Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se apartarão dela, nem da de teus filhos, nem da dos filhos de teus filhos, não se apartarão desde agora e para todo o sempre, diz o Senhor.”

Mateus 23:37-39 – “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta. Declaro-vos, pois, que, desde agora, já não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!”

Quando o Senhor Jesus voltar com poder na sua vinda visível, Ele lidará com o remanescente de Israel, somente no final da grande tribulação, quando Jerusalém estiver cercada em Armagedom, o Senhor Jesus virá poderosamente e salvará Israel, o remanescente. Em Apocalipse vemos que este remanescente são doze mil de cada tribo de Israel, 144 mil judeus.

Apocalipse 7:2-4 – “Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus. Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel:”

Apocalipse 14:1-5 – “Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai. Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa. Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula.”

Os 144 mil judeus serão as primícias de Deus resgatados no final da grande tribulação. Em Zacarias 12:10-14, narra de forma poderosa este momento, em que estes se converterão e clamarão por Jesus.


6.4 AS DUAS TESTEMUNHAS

Apocalipse 11:3-13 – “Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco. São estas as duas oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra. Se alguém pretende causar-lhes dano, sai fogo da sua boca e devora os inimigos; sim, se alguém pretender causar-lhes dano, certamente, deve morrer. Elas têm autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Têm autoridade também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem. Quando tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar, a besta que surge do abismo pelejará contra elas, e as vencerá, e matará, e o seu cadáver ficará estirado na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado. Então, muitos dentre os povos, tribos, línguas e nações contemplam os cadáveres das duas testemunhas, por três dias e meio, e não permitem que esses cadáveres sejam sepultados. Os que habitam sobre a terra se alegram por causa deles, realizarão festas e enviarão presentes uns aos outros, porquanto esses dois profetas atormentaram os que moram sobre a terra. Mas, depois dos três dias e meio, um espírito de vida, vindo da parte de Deus, neles penetrou, e eles se ergueram sobre os pés, e àqueles que os viram sobreveio grande medo; e as duas testemunhas ouviram grande voz vinda do céu, dizendo-lhes: Subi para aqui. E subiram ao céu numa nuvem, e os seus inimigos as contemplaram. Naquela hora, houve grande terremoto, e ruiu a décima parte da cidade, e morreram, nesse terremoto, sete mil pessoas, ao passo que as outras ficaram sobremodo aterrorizadas e deram glória ao Deus do céu”.

Zacarias 4:3-5 – “Junto a este, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e a outra à sua esquerda. Então, perguntei ao anjo que falava comigo: meu senhor, que é isto? Respondeu-me o anjo que falava comigo: Não sabes tu que é isto? Respondi: não, meu senhor”. 

Zacarias 4:11-14 – “Prossegui e lhe perguntei: que são as duas oliveiras à direita e à esquerda do candelabro? Tornando a falar-lhe, perguntei: que são aqueles dois raminhos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro, que vertem de si azeite dourado? Ele me respondeu: Não sabes que é isto? Eu disse: não, meu senhor. Então, ele disse: São os dois ungidos, que assistem junto ao Senhor de toda a terra”.

Durante a grande tribulação, Deus enviará duas testemunhas especiais da verdade divina sobre a terra. Esses dois homens serão intocáveis até que cumpram a sua missão. Terão grandes poderes para exercerem sobre a terra neste período. As duas testemunhas irão testificar durante a grande tribulação sobre o arrebatamento para todas as Nações e para Israel. Eles irão estimular os que ainda crêem no Rei Jesus a terem forças para não aceitarem a marca da Besta. Eles serão um testemunho vivo para a fidelidade dos 144 mil judeus. Ambos serão mortos pelo anticristo após cumprirem sua missão.

Quem são as duas testemunhas?

No monte da transfiguração – testemunho sobre Jesus Cristo.

Mateus 17:1-3 – “Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele”.

No monte apareceram Moisés e Elias. Moisés representava a Lei, e Elias representava o ministério profético. A Lei e o Ministério profético testificam do Senhor. Testemunho para os discípulos e para a igreja, apontando para Cristo. Mateus 17:5 – “...Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo, a Ele ouvi”. Ele tem o respaldo da Lei, a garantia profética. Ele é EMANUEL.
Alguns afirmam ser Moisés e Elias as duas testemunhas. Mas Moisés já passou pela morte e ao homem está ordenado morrer uma só vez. Hebreus 9:27. Então, Moisés não é a testemunha do arrebatamento aos que ficarão na grande tribulação.
Somente duas pessoas não passaram pela morte, Elias e Enoque, as primícias do arrebatamento, são inequivocamente as duas testemunhas dentro da grande tribulação.


6.5 AS NAÇÕES CONFEDERADAS NA GRANDE TRIBULAÇÃO

Os "reis da terra e de todo o mundo" serão reunidos pela atuação da trindade do inferno para a chamada "peleja do grande dia do Deus Todo-poderoso" (Ap 16.14).

Apocalipse 16:14 – “porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso.”

Observe que esses demônios se dirigem “aos reis do mundo inteiro”, ou seja, o anticristo reunirá em suas mãos o domínio dos exércitos do mundo inteiro. A palavra de Deus nos mostra algumas dessas confederações reunidas sob o domínio do anticristo:


6.5.1 A CONFEDERAÇÃO DO NORTE

O primeiro poder a levantar-se é a grande confederação do norte. Essa confederação é referida em Ezequiel 38:1-39,25 (cf. 38.15; 39.2); Daniel 11.40; Joel 2.20.
A principal passagem sobre essa confederação se encontra em Ezequiel 38.2-6.

Ezequiel 38:2-6 – “Filho do homem, volve o rosto contra Gogue, da terra de Magogue, príncipe de Rôs, de Meseque e Tubal; profetiza contra ele e dize: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe de Rôs, de Meseque e Tubal. Far-te-ei que te volvas, porei anzóis no teu queixo e te levarei a ti e todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos de armamento completo, grande multidão, com pavês e escudo, empunhando todos a espada; persas e etíopes e Pute com eles, todos com escudo e capacete; Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do lado do Norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo.”

Temos aqui Gogue e Magogue, junto com as nações aliadas. Com base na profecia de Ezequiel, aprende-se que haverá uma grande confederação, conhecida como a confederação do norte, sob a liderança de alguém que surge da terra de Magogue — a Rússia. Aliado à Rússia estarão Meseque e Tubal (situam-se na área da moderna Turquia), Pérsia (Irã), Etiópia (norte atual do Sudão), Pute (Líbia), Gômer (provavelmente a parte leste da Turquia e Ucrânia, também corresponde à Germânia ou Alemanha) e Togarma (região oriental da Turquia, próxima a fronteira da Síria, também corresponde à Armênia).
Essa é uma lista de nações confederadas com muitos povos como se vê em Ezequiel 38.6: "e muito povos contigo". Essa profecia prevê uma considerável aliança de poderes junto com a Rússia, narrados em Ezequiel 38 e 39, que marcharão contra Israel no final da grande tribulação em Armagedom para a peleja do grande dia do Senhor.


6.5.2 OS REIS DO LESTE

De acordo com Apocalipse 16.12, um caminho será preparado para a entrada em Israel de um grande exército vindo dalém do Eufrates e conhecido como as forças dos "reis do Leste". Isso representa uma segunda grande aliança de poderes.

Apocalipse 16:12 – “Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol.”

O grande rio Eufrates secará de forma que nele se possa passar um grande exército. Ele sempre foi uma barreira geográfica — uma defesa natural que separa o oeste do leste. A barreira é retirada por esse ato de juízo, para que as nações orientais possam lançar seus exércitos mais rapidamente sobre Canaã.
Então conforme profecia bíblica no período da grande tribulação este rio secará completamente.
Numa reportagem para THE NEW YORK TIMES, em 17/07/09, trouxe a seguinte notícia: O RIO EUFRATES SOFRE HÁ DOIS ANOS COM SECA E PODERÁ DESAPARECER DO IRAQUE. Conforme a reportagem divulgada, o rio Eufrates está perdendo grande volume de água devido a uma grande seca que dura dois anos. Se continuar secando desta forma, em pouco tempo este rio tão importante poderá desaparecer do Iraque. No sudeste, onde o Eufrates se aproxima do fim de sua jornada de 2.784 quilômetros e se mistura com as águas menos salgadas do Tigre antes de desaguar no Golfo Pérsico, a situação é grave. Os pântanos de lá, que foram intencionalmente reinundados em 2003, resgatando a cultura antiga dos árabes do pântano, estão secando novamente. Os carneiros pastam em terras no meio do rio.
Reportagem do The New York Times, / Fonte: EcoDebate

A razão do juízo divino sobre o rio é "para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol". Não é o rei do Leste, mas do lado do leste — povos do lado oriental do Eufrates — que estão em questão.
Então podemos concluir que a segunda grande força será composta pela união das nações na Ásia (provavelmente China, Índia, e outros aliados), que se ajuntam também em Armagedom para peleja final.

Em Apocalipse 9:13-17, vemos o anúncio do juízo da sexta trombeta, uma grande guerra em que muitos são mortos.

Apocalipse 9:13-17 – “O sexto anjo tocou a trombeta, e ouvi uma voz procedente dos quatro ângulos do altar de ouro que se encontra na presença de Deus, dizendo ao sexto anjo, o mesmo que tem a trombeta: Solta os quatro anjos que se encontram atados junto ao grande rio Eufrates. Foram, então, soltos os quatro anjos que se achavam preparados para a hora, o dia, o mês e o ano, para que matassem a terça parte dos homens. O número dos exércitos da cavalaria era de vinte mil vezes dez milhares; eu ouvi o seu número. Assim, nesta visão, contemplei que os cavalos e os seus cavaleiros tinham couraças cor de fogo, de jacinto e de enxofre. A cabeça dos cavalos era como cabeça de leão, e de sua boca saía fogo, fumaça e enxofre.”

Nesse julgamento, Deus liberta quatro anjos demoníacos particularmente poderosos que estavam junto ao grande rio Eufrates. Esses anjos liderarão então o imenso exército de "cavaleiros". No versículo 16 vemos o total desses exércitos que é de 200 milhões de soldados! Antigamente seria impossível um exército tão numeroso de 200 milhões! Porém hoje sabemos que esse número de exército já é possível. Só a China já pode mobilizar esse exército. A população chinesa é superior a um bilhão de pessoas, de modo que é concebível que a China possa mobilizar um exército equivalente a 20% de sua população. A China tem um grande desequilíbrio na sua população, em que o número de homens supera o número de mulheres por uma grande margem. O exército chinês, combinado com a milícia, já é de aproximadamente 200 milhões de homens!
No versículo 17 João mostra uma visão de cavalos e seus cavaleiros que tinham couraça de fogo, da sua boca saía fogo, fumaça e enxofre. Em outras palavras, esse exército de 200 milhões de homens estará equipado com armas de destruição maciça. Os tanques modernos, os carros de combate e os canhões disparam seus projéteis, ou mísseis (incluindo armas nucleares e etc.), principalmente pela "boca".
Entretanto, a China sempre teve o problema de seu grande exército estar equipado com armamento obsoleto. Contudo na década passada, a China fez um grande esforço para modernizar suas forças armadas. O ex-presidente Clinton dos EUA permitiu que a indústria bélica norte-americana firmasse grandes contratos com a China, vendendo aos chineses a alta tecnologia, como a de orientação dos mísseis balísticos e de construções de modernos reatores nucleares, com a qual eles equiparão suas forças quando marcharem até o Oriente Médio.
"Em 4 de abril de 1998, o jornal The New York Times informou que Clinton aprovou caladamente a exportação de tecnologia de armas à China por meio de uma das companhias que estavam sendo investigadas — a Loral."
A despeito do fato de o próprio Clinton ter feito repetidos pronunciamentos, advertindo sobre os perigos da proliferação nuclear, incluindo um pronunciamento em 1994 que esse perigo era tão grande ao ponto de constituir uma "crise", assinou uma Ordem Executiva permitindo à Loral vender essa extremamente perigosa tecnologia à China.
A China não dispunha da tecnologia sofisticada para a orientação dos mísseis, para fazer com que as ogivas atingissem os alvos específicos, especialmente os alvos muito distantes. Veja o que disse a reportagem do New York Times: "As vendas, realizadas e planejadas, permitirão à China expandir o alcance de seus mísseis e aumentar a precisão deles."
Em outras palavras, Clinton permitiu a venda da tecnologia que permitirá que as forças armadas chinesas destruam inimigos com precisão.


6.5.3 O REI DO SUL

Um terceiro poder é o rei do Sul, mencionado em Daniel 11.40. Esse poder avança sobre a Palestina e inicia um movimento de destruição. Evidentemente o rei do Sul está aliado ao rei do Norte, pois eles invadem a Palestina simultaneamente (Dn 11.40). Há uma concordância geral entre os intérpretes de que o rei do Sul se refere ao Egito, visto que o Egito é com freqüência mencionado nas Escrituras como a terra ao sul.

Então podemos verificar três grandes confederações sobre o poder do anticristo, que no final da grande tribulação marcharão contra a terra de Israel no Armagedom (será estudado mais a frente).

1)   A confederação do norte, a Rússia e seus aliados;
2)   A confederação do leste ou asiática e seus aliados (provavelmente china, índia e outros povos).
3)   O poder do Sul, Egito e seus aliados.

Os movimentos dessas confederações contra a Palestina no período da tribulação são afirmados claramente nas Escrituras e constituem um dos principais temas proféticos.


6.6 JUÍZOS DA GRANDE TRIBULAÇÃO

Foi demonstrado anteriormente que todo o período tribulacional se caracteriza pelos juízos impostos pelas mãos do Senhor que serão derramados sobre a terra. Esses juízos estão demonstrados em Apocalipse nos capítulos 6 a 18, distribuídos em três tipos de série: os selos, as trombetas e as taças.
As séries sétuplas de juízos sob os selos, as trombetas e as taças se desenrolam. Esses castigos divinos aumentam em severidade à medida que passam de uma série para a outra. Os juízos não são simultâneos, mas sim sucessivos. As trombetas sucedem os selos, e as taças seguem as trombetas.
No terceiro símbolo, as taças derramadas, a ira concentrada de Deus ocupa avassaladoramente todo o cenário profético debaixo do céu. O capítulo 16 revela uma série de juízos até então insuperáveis em alcance e severidade.
Mostraremos de forma rápida esses flagelos derramados:


6.6.1 OS SELOS

A cena da abertura do rolo selado com sete selos pelo Filho de Deus é apresentada em Apocalipse capítulo 6. Aqui se encontra o início do desdobramento do plano de juízo de Deus. Ao longo do livro, são mencionados anjos associados à execução do plano divino de juízo. Os sucessivos flagelos, que surgem à medida que os selos são revelados, estão sob o controle divino. Nenhum instrumento de juízo aparece até que seja convocado pelos querubins.
Deus está lidando em ira (Ap 6.16,17), para derramar juízo sobre a terra.

1)   O primeiro (6.2) - representa satanás, o anticristo, no inicio da grande tribulação, tendo autoridade para realizar seu governo neste período.
2)   O segundo (6.3,4) - representa a eliminação da paz da terra, grandes violências e guerras que a inundam.
3)   O terceiro (6.5,6) - representa a fome resultante da guerra e da devastação.
4)   O quarto (6.7,8) - representa a morte, mais fome e enfermidades.
5)   A quinta (6.9-11) - revela a morte dos santos de Deus na grande tribulação por causa de sua fé (daqueles que durante a grande tribulação se converterão e não negarão a Cristo), bem como o seu apelo por vingança.
6)   O sexto (6.12-17) - fala das grandes convulsões que abalarão a terra, terremotos, abalos no sol, na lua e estrelas. Mostra o terror que os poderosos da terra ficarão.
7)   O sétimo (8.1-6) - a revelação dos próximos juízos, as trombetas.

Esses selos são, então, o início do juízo de Deus sobre a terra. Eles são desdobramentos sucessivos do plano de juízo, apesar de poderem continuar por todo o período uma vez desdobrados. São principalmente juízos divinos canalizados. Sobrevêm à terra na primeira parte da tribulação e continuam por todo o período.


6.6.2 AS TROMBETAS

A segunda parte do plano de juízo é revelada pelo soar das sete trombetas (Ap 8.2-11.15). A respeito do uso das trombetas, observamos que as quatro primeiras trombetas são separadas dos três últimos juízos, e estes chamados especificamente "ais".

A terça parte da terra é queimada por saraiva e fogo misturado com sangue, onde a terça parte de toda erva verde e vegetais é queimada, plantas , o alimento do homem e dos animais no campos será queimado sua terça parte.

1)   A primeira trombeta (8.7) - representa um juízo que cai sobre a terra e mata um terço de todas as árvores e ervas verde. Serão queimadas plantações, o alimento para o homem, e os campos com seus animais, toda terça parte será eliminada.
2)   A segunda trombeta (8.8,9) - representa um juízo que cai sobre o mar e, novamente, mata um terço de toda existência do mar.
3)   A terceira trombeta (8.10,11) - representa o juízo que cai sobre os rios e fontes de água doces, deixando a terça parte das águas doces amargas, matando muitos homens.
4)   A quarta trombeta (8.12,13) - é um juízo sobre o sol, sobre a lua e sobre as estrelas.
Esses também podem representar os poderes governamentais e indicar o juízo de Deus sobre os líderes mundiais. Desse modo, esses retratos de juízo de Deus são de inimaginável extensão para todos os habitantes da terra.
5)   A quinta trombeta, que é o primeiro ai (9.1-12) - retrata a liberação para a ação de demônios e um anjo do abismo fortalecido pelo inferno, que pode lançar sobre a terra tormentos de dimensão sem precedentes, tendo por nome destruição.
6)   A sexta trombeta, que é o segundo ai (9.13-19) - aparece como um grande exército liberado para marchar com força destrutiva sobre a face da terra, uma das confederações comandadas pelo anticristo.
7)   A sétima trombeta e o terceiro ai (11.15-19) - preparam o retorno de Cristo à terra e a subseqüente destruição de todos os poderes hostis na conclusão do plano da campanha de Armagedom.

As sete trombetas trazem abalos e tormentos sobre a terra jamais vistos. Todos esses flagelos sendo derramados na grande tribulação, fazendo assim um período sem igual como descrito na Palavra de Deus.


6.6.3 AS TAÇAS

A terceira série de juízos que completam o derramamento da ira divina são as taças (Ap 16.1-21). Embora quatro dessas taças sejam derramadas nas mesmas áreas que as trombetas, não refletem o mesmo juízo, apenas as intensificam. As trombetas começam no meio da tribulação e representam os acontecimentos de toda a segunda metade da semana. As taças parecem abranger um período muito breve no final da tribulação imediatamente anterior ao segundo advento de Cristo. Essas taças parecem fazer referência particular aos incrédulos, uma vez que experimentam uma ira especial de Deus (16.9,11), e têm referência especial à besta e a seus seguidores (16.2).

1)   A primeira taça (16.2) - é derramada sobre a terra como aconteceu com a primeira trombeta. Nesse juízo Deus derrama Sua ira sobre os adoradores da besta, atingindo-os com úlceras malignas e perniciosas.
2)   A segunda taça (16.3) - como na segunda trombeta, é derramada sobre o mar. O resultado desse juízo é a morte total de todos ser vivente do mar. O mar torna-se morto, "como o sangue de um homem morto".
3)   A terceira taça (16.4-7) - como a terceira trombeta, é derramada nos rios e fontes de água, que perdem seu poder de nutrir, satisfazer ou manter a vida.
4)   A quarta taça (16.8,9) - como a quarta trombeta, cai sobre o sol. Intensificando seu calor, fazendo queimar os homens.
5)   A quinta taça (16.10,11) – é derramado sobre o centro do poder da besta, que se tornou em trevas. Demonstra o sofrimento do povo por causa deste flagelo.
6)   A sexta taça (16.12) - prepara o caminho para a invasão dos reis do Leste, a fim de que, com os exércitos da besta, possam comparecer ao juízo de Armagedom.
7)   A sétima taça (16.17-21) – é derramado no ar, uma grande contaminação. Fala também sobre um grande terremoto sobre a terra, o maior já registrado, de tal magnitude que destruirá as cidades das nações, causando grandes inundações jamais vistas antes.

As taças mostram a grande convulsão que subverte completamente as atividades dos homens à medida que experimentam o "furor da sua ira" (16.19).


6.6.4 O JUÍZO CONTRA A BABILÔNIA

Apocalipse 17 esboça o juízo da grande meretriz, o sistema religioso apóstata que existe no período tribulacional. A grande destruição será com fogo, a cidade arderá em chamas.
Ao traçar a campanha de Armagedom, veremos que Deus julga os poderes mundiais gentílicos e os derruba (veremos no próximo estudo).



1 comentários:

Unknown disse...

Um dos melhores estudos sobre a tribulação,parabéns.

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